É bastante comum passarmos por toda nossa educação superior sem nunca confrontarmos as questões que são fundamentais à humanidade em qualquer lugar ou época desde que os homens habitam este planeta. Para se obter uma educação é necessário, muitas vezes, não fazer aquilo que o percurso de estudos do Ensino Médio ou da faculdade exige. Há um momento em que sabemos que algo nos está faltando. E quando esse momento chega, devemos saber a quem recorrer. A maioria das pessoas precisa de um guia para começar, depois de perceber que deveria de fato começar. Estou recrutando aqueles interessados no todo, que querem ouvir as coisas mais elevadas sendo louvadas, tendo-as como um fim em si. A maioria achará este livro sobre “o que mais importa aprender” algo excêntrico. E é, mas creio que sua excentricidade resulta de sua singularidade, de seu esforço para sugerir que devamos, como nos disse Aristóteles, dedicar o melhor de nosso tempo às coisas elevadas e divinas, que definem para que estamos vivos.
Sobre o autor
James Vincent Schall (1928–2019) foi um sacerdote jesuíta, filósofo, professor e autor de tantos escritos — quase cinqüenta livros, além de capítulos, ensaios e artigos — que sua bibliografia passa de 150 páginas. Após servir o exército, ingressou em 1948 na Companhia de Jesus e na Universidade de Santa Clara, Califórnia; recebeu o título de mestre na Gonzaga University em 1955, e o de PhD em teoria política na Universidade de Georgetown em 1960. Foi membro do corpo docente do Instituto de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e do Departamento de Política da Universidade de São Francisco, e, em 1977, mudou-se para a Universidade de Georgetown. O Pe. Schall se aposentou em 2012 pronunciando sua última palestra “The Final Gladness”, ovacionado por colegas e alunos, e retirou-se no lar de idosos dos jesuítas na Califórnia. Ele escrevia para revistas e sites, como o thecatholicthing.org. Faleceu em 2019.
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