Inspirada em “O livro negro do comunismo”, publicado por Stéphane Courtois na França em 1997, esta obra, de autoria do diplomata Gustavo Henrique Marques Bezerra, versa sobre a trajetória do movimento comunista e sua influência na vida política e cultural brasileira desde o advento do anarquismo e do marxismo, no final do século XIX, até o começo dos anos 1990, com a falência dos regimes comunistas do Leste Europeu. O livro, que tem características monumentais – pois é fruto de mais de 10 anos de intensa pesquisa histórica ampla e minuciosa, em mais de 400 títulos entre fontes primárias (depoimentos, memórias, entrevistas, documentos) e secundárias, nacionais e estrangeiras, e que se divide em 6 capítulos, com quase 900 páginas e milhares de notas – coloca ênfase em fatos geralmente omitidos e/ou pouco explorados pela historiografia brasileira, majoritariamente de esquerda, que revelam o “lado obscuro” dos comunistas e seus aliados no Brasil ao longo do século XX.
Sobre o autor
Gustavo Henrique Marques Bezerra é natural da cidade de Natal/RN. Graduado em História (bacharelado e licenciatura) pela UFRN, 1999. Diplomata de carreira desde 2002, Mestre em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco (IRBr), tendo servido na Venezuela, na Grécia e no Uruguai, além de diversas missões em outros países, sobretudo da Ásia e da América Latina. Ocupa a cadeira número 75 (patrono Luís da Câmara Cascudo) do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG-DF), do qual é atualmente diretor de publicações. Autor de dois livros sobre as relações diplomáticas do Brasil publicados pela FUNAG (Fundação Alexandre de Gusmão) e “O Livro Negro do Comunismo no Brasil: mitos e falácias sobre a história da esquerda brasileira” (Jaguatirica, 2019).
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