No prefácio Churchill narra a maneira pela qual foi realizada esta obra verdadeiramente ciclópica. De suas qualidades literárias é inútil falar, pois Winston Churchill foi reconhecido como um dos grandes estilistas da língua inglesa e um dos maiores escritores do mundo, justamente recebendo o prêmio Nobel de literatura.
No primeiro volume de sua já famosa história, o autor estuda o começo do império britânico, desde o remoto verão do ano romano 699, ou 55 antes do nascimento de Cristo, até o final da época feudal.
O segundo volume relata que entre 1485 e 1688 os povos ingleses começam a espalhar-se por todo o mundo, enfrentam e vencem o poderio espanhol, conquistados os mares, surgem as colônias americanas, crescendo nas costas ocidentais do atlântico, comunidades cheias de vida e de espírito de iniciativa. Com o tempo essas comunidades se transformariam numa poderosa nação, os Estados Unidos da América do Norte. A Inglaterra e a Escócia adotaram a religião protestante e os dois reinos da ilha mantiveram-se unidos sob uma dinastia escocesa. Travou-se uma grande guerra civil em torno de importantes princípios.
No começo terceiro volume encontramos Guilherme de Orange como rei da Inglaterra, reinando com sua esposa Stuart. Este fato, resultante da revolução de 1688, trouxe para a Inglaterra, além da velha inimizade da Espanha, a do país que enfrentava do outro lado do canal. Guilherme III deu 24 horas ao embaixador francês para deixar o reino e assim iniciou uma guerra que, entre períodos de inquieta paz, enormes territórios mudaram de mãos à medida que o império inglês se forjava no calor da luta. Vastas áreas, particularmente no pacífico, foram pela primeira vez dominadas.
As Grandes Democracias são o objetivo do volume final da História de Winston S. Churchill. Nele, o grande estadista toma os povos de língua inglesa a partir dos dias de paz que se seguiram à queda de Napoleão, e chega até a morte da Rainha Vitória e o começo do século XX. O Império Britânico está no auge; a criação dos Domínios e os primeiros passos para a Comunidade Britânica das Nações; a revolução industrial, a surpreendente expansão dos Estados Unidos e sua ascensão ao poder mundial. Mas no fim, dentre todos esses fatos, um se destaca como pico altaneiro. Passadas as guerras dinásticas, as lutas internas da Europa, as quais, apesar de sua pequenez, puderam desfazer o equilíbrio do mundo civilizado. Lutaram por um ideal comum, que atingiram: o direito de o homem comum viver sua própria vida e expressar-se livremente. A história que Winston S. Churchill conta a respeito do nascimento desse ideal e sua corporificação representa para todos nós oportuno lembrete da maior importância.
Sobre o autor
Winston Leonard Spencer-Churchill, KG, OM, CH, TD, DL, FRS, RA (Woodstock, 30 de novembro de 1874 – Londres, 24 de janeiro de 1965) foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-1945 e 1951-1955). Orador e estadista notável, também foi oficial do Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.
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