Em 1411, se você desse uma volta ao redor do mundo, ficaria impressionado com as civilizações do Oriente. A China da dinastia Ming estava em pleno desenvolvimento. No Oriente Médio, os otomanos estavam se aproximando de Constantinopla, que seria tomada em 1453. Já a Europa Ocidental era composta de Estados miseráveis (como Inglaterra, França, Portugal), assolados pela peste, por péssimas condições sanitárias e por guerras intermináveis. Quanto à América do Norte, era uma selvageria anárquica em comparação com os reinos astecas, maias e incas nas Américas Central e do Sul. Quando você terminasse sua volta ao mundo, a noção de que o Ocidente dominaria o restante pareceria bem fantasiosa. No entanto, foi exatamente isso o que aconteceu. O que fez com que a civilização europeia sobrepujasse os impérios do Oriente? Segundo o historiador Niall Ferguson, tudo se deve a seis incríveis “aplicativos” que o Ocidente desenvolveu e que ninguém mais tinha: a competição, a ciência, o direito de propriedade, a medicina, o consumo e a ética do trabalho, e cada um desses “aplicativos” são abordados nesta obra. Por fim, o autor se pergunta se o Ocidente continua tendo condições de dominar o mundo hoje da mesma forma que sempre fez – ou se, na verdade, estaria indo rumo à decadência e à queda. Em Civilização, Niall Ferguson nos traz a narrativa definitiva da história do mundo moderno.
Sobre o autor
Nascido em 1964, Niall Ferguson é um dos mais renomados historiadores da Grã-Bretanha. Leciona na Universidade Harvard e é pesquisador na Universidade Stanford. Escreve regularmente para jornais e revistas do mundo inteiro. Apresentou uma série de documentários na TV britânica – sendo que um deles, A ascensão do dinheiro, ganhou o Emmy. É autor de quinze livros, muitos deles best-sellers e publicados no Brasil pela Editora Planeta. Ferguson divide o seu tempo entre os Estados Unidos e o Reino Unido. Para maiores informações, acesse o site www.niallferguson.com.
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