Neste livro curto e ágil, Roger Scruton apresenta uma defesa radical e original da singularidade humana.
Confrontando a visão dos psicólogos evolucionistas, moralistas utilitários e materialistas filosóficos como Richard Dawkins e Daniel Dennett, o autor argumenta que seres humanos não podem ser explicados simplesmente como objetos biológicos. Não somos apenas animais humanos: somos pessoas, essencialmente ligadas a outras pessoas por obrigações e direitos. Nosso mundo é compartilhado e para compreendê-lo, precisamos nos comunicar com as pessoas face a face, eu a eu.
Scruton desenvolve e defende sua visão perpassando toda a história intelectual, de Platão e Averróis a Darwin e Wittgenstein, e oferece uma nova maneira de compreender como a autoconsciência afeta a questão sobre a forma como deveríamos viver. O resultado é uma visão enriquecedora da natureza humana, que desafia as noções mais consolidadas sobre a nossa espécie.
Sobre o autor
Roger Scruton é um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Foi por mais de vinte anos professor na Universidade de Londres e lecionou nos últimos anos de vida na Universidade de Buckingham. Foi um pensador extremamente ativo, já havendo, além das suas produções acadêmicas e participações na imprensa, escrito romances, composto óperas e gravado um documentário para a BBC chamado Por Que a Beleza Importa? Concentrou-se academicamente em filosofia da arte, compondo o conselho editorial do British Journal of Aesthetics. É autor de best-sellers em estética e em filosofia política e foi o fundador da revista de orientação conservadora The Salisbury Review. Durante a Guerra Fria, empenhou-se pessoalmente no estabelecimento de universidades e centros acadêmicos clandestinos em países da Europa Central que então pertenciam à URSS.
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