“Chesterton desesprera qualquer pessoa. Estudei Santo Tomás a vida inteira, e nunca teria sido capaz de escrever um livro como este. […] Considero, sem comparação alguma, que é o melhor livro jamais escrito sobre Santo Tomás. Só um gênio podia fazer algo assim. Todo o mundo admitirá sem nenhuma dúvida que é um livro inteligente, mas poucos leitores que tenham passado vinte ou trinta anos estudando Santo Tomás de Aquino e tenham publicado dois ou três volumes sobre o tema poderão dar-se conta de que a chispa de Chesterton lhes deixou ao rés do chão a erudição. Adivinhou tudo o que eles tentavam expressar desajeitadamente com fórmulas acadêmicas. Chesterton era um dos pensadores mais profundos que existiram. Era profundo porque tinha razão, e não podia deixar de tê-la; mas tampouco podia deixar de ser modesto e amável; desculpava-se de ter razão e fazia-se perdoar a profundidade com o engenho.”
Sobre o autor
Gilbert Keith Chesterton foi um jornalista e escritor Inglês, nascido em Londres em 29 de Maio de 1874. Foi educado na escola de St. Paul e em seguida ingressou na Slade School of London para estudar artes. A sua família era Anglicana, mas em 1922 Chesterton se converteu ao Catolicismo por influência do escritor Hilaire Belloc com quem mantinha grande amizade.
Sua obra mais conhecida do público é Ortodoxia na qual faz uma apologia impressionante do Cristianismo contra linhas de pensamento modernistas como o cientificismo, o ateísmo, o reducionismo, o determinismo e o relativismo. A sua retórica chama a atenção pela clareza e precisão nos argumentos, sendo fonte de inspiração para muitos pensadores e autores Cristãos. Outro livro apologético de grande importância é Hereges.
Chesterton também ficou conhecido em sua época pelos debates com George Bernard Shaw, H. G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow, nos quais sua lógica de pensamento e bom humor conquistavam o público.
Faleceu em 14 de Junho de 1936, deixando todos os seus bens para a Igreja Católica.
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