Esta obra busca mostrar qual foi — e ainda é — a influência exercida pela Escola de Frankfurt sobre cultura ocidental, em geral, e a cultura americana, em particular. O livro, entretanto, não se limita a esquadrinhar a “teoria crítica” frankfurtiana, mas discorre sobre o bem e o mal, sobre a Queda do homem, sobre a vida cotidiana, sobre a idéia de que é a arte — e não a ciência — o farol para o caminho da redenção.
O autor mostra como a “teoria crítica” liberou os demônios da Caixa de Pandora na psique americana, traçando uma jornada do herói, uma odisseia literária: descida ao inferno da degradação atual, causada pelo niilismo moderno, para apontar aos poucos para o alto, indicando uma salvação.
A analogia traçada entre o presente e a ópera O Palácio de Prazer do Demônio, composta pelo jovem Schubert, evidencia o imutável desejo da humanidade de arrostar as forças ocultas: bem e mal, Céu e Inferno, Deus e Satanás. Após a Segunda Guerra, o Ocidente se entregou a um moderno palácio do prazer feito de promessas de “justiça social” e igualdade: um mundo que se só parece com o Céu. O livro não trata de como, mas por que lutar contra esse mundo de ilusões infernais prometido pela Escola de Frankfurt.
Sobre o autor
Michael Walsh (1949), jornalista, autor e crítico musical americano, colaborou com San Francisco Examiner, Time, Post, National Review, PJ Media, New York Post e outros. Em 2010, fundou junto com Andrew Breitbart a plataforma de comentário e crítica BigJournalism. Autor de vários livros de crítica cultural e política, jornalismo e romances. Além de traduzida para mais de 20 línguas, sua obra de crítica musical foi premiada em 1979 com o The ASCAP Foundation Deems Taylor/ Virgil Thomson Awards e seu romance And All the Saints com o American Books Awards em 2004.
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