“Lewis me dava a sensação de ser o homem mais convertido que já conheci”, observa Walter Hooper ― editor e conselheiro literário das obras de C. S. Lewis ― no prefácio desta coletânea de ensaios. “Em sua perspectiva geral da vida, o natural e o sobrenatural pareciam ser indissoluvelmente unidos.”
É precisamente esse cristianismo difundido que é demonstrado nos ensaios que compõem esta obra.
Em “Deus no banco dos réus”, Lewis se volta tanto para questões teológicas quanto para aquelas que Hooper chama de “semiteológicas” ou éticas com percepções e observações completa e profundamente cristãs. Valendo-se de diversas fontes, os ensaios foram projetados para atender a uma série de necessidades e ilustrar as diferentes formas como somos capazes de ver a religião cristã. Eles vão desde textos relativamente populares escritos para jornais até defesas mais eruditas da fé. Caracterizados pela honestidade e realismo de Lewis, sua percepção e convicção e, acima de tudo, seus compromissos firmes com o cristianismo, esses ensaios fazem de Deus no banco dos réus um livro único para o nosso tempo.
Sobre o autor
C. S. Lewis foi o célebre criador d’As Crônicas de Nárnia e apologista autor do clássico Cristianismo Puro e Simples foi também um importante acadêmico. Professor em Oxford e Cambridge, conhecia em profundidade a literatura inglesa medieval e renascentista. Foi grande amigo de J. R. R. Tolkien, autor d’O Senhor dos Anéis, e também se relacionou com T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield. Influenciou personalidades como a primeira-ministra do Reino Unido Margareth Thatcher e foi interpretado no cinema por Anthony Hopkins, no filme Shadowlands.
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