A recente ascensão do Novo Ateísmo suscitou interesse geral, lançou questões de importância fundamental e iniciou uma conversa fascinante. Este volume abre com um levantamento das principais ideias do Novo Ateísmo, como expressas nas obras de Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris e Christopher Hitchens. Em seguida, examinamos as visões principais do movimento de perto, fazendo devida referência à sua ” comunidade virtual” de sites e blogs. Os temas explorados incluem: se a religião é delirante e maligna, a crença de que os seres humanos são fundamentalmente bons, se devemos ter fé somente no que pode ser provado por meio da razão e da ciência, a ideia de que a melhor esperança para a humanidade é um ” Novo Iluminismo”. O resultado é um volume animado e altamente instigante que coloca uma série de questões interessantes. Por que a religião está experimentando um ressurgimento no século 21, quando deveríamos crescer e deixar essa fixação primitiva? O fascínio do Novo Ateísmo com a racionalidade o levou a subestimar o anseio do coração humano pela adoração? E se, como Christopher Hitchens escreve exasperado, a religião é ” inerradicável”, isso não sugere que dispensar a crença em Deus como irracional e não-científica pode ser apenas uma perda de tempo?
Sobre o autor
Alister McGrath (Belfast, 23 de janeiro de 1953) é um teólogo cristão, Pastor Anglicano, apologista, professor de Teologia, Religião e Cultura, na King’s College, de Londres e pesquisador sênior do Harris Manchester College. É casado com Joanna Collicutt McGrath. Possui pós-doutorado em biofísica molecular e doutorado em teologia pela universidade de Oxford. Seu interesse principal se concentra na história do pensamento cristão, com ênfase particular na relação entre as ciências naturais e a fé cristã. Ex-ateu, o Dr. McGrath é considerado um dos mais influentes pensadores cristãos da atualidade.
Em seus escritos e palestras públicas, ele promove a “teologia científica” e se opõe fortemente a corrente anti-religiosa. McGrath até recentemente era professor de Teologia Histórica na Universidade de Oxford, mas agora tem assumido a cadeira de Teologia, Religião e Cultura, na King’s College de Londres desde setembro de 2008. Até 2005, era diretor de Wycliffe Hall.
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