“Até que tenhamos rostos” é o livro no qual C. S. Lewis, com seu brilhantismo característico, realiza uma releitura da famosa história do Cupido, deus imortal, e Psique, humana que, de tão bela, atrai o desejo e a inveja dos deuses. Escrito perto do fim de sua carreira literária, o livro é a demonstração da maestria de Lewis na arte da composição, contendo uma intrincada narrativa que versa sobre a inveja, a culpa e o luto. Traço comum em suas obras, o autor não se restringe a utilizar as palavras como espelho, em que o leitor reconhece a natureza humana e sua falibilidade, mas, transcendendo, aponta para algo além de nós mesmos, através de profundas reflexões acerca do papel que o divino exerce em nossas vidas. Esta é, para muitos, a melhor e mais madura obra de um dos gênios da literatura.
Sobre o autor
C. S. Lewis foi o célebre criador d’As Crônicas de Nárnia e apologista autor do clássico Cristianismo Puro e Simples foi também um importante acadêmico. Professor em Oxford e Cambridge, conhecia em profundidade a literatura inglesa medieval e renascentista. Foi grande amigo de J. R. R. Tolkien, autor d’O Senhor dos Anéis, e também se relacionou com T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield. Influenciou personalidades como a primeira-ministra do Reino Unido Margareth Thatcher e foi interpretado no cinema por Anthony Hopkins, no filme Shadowlands.
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