O aparecimento da argumentação, seu uso intensivo, sua codificação fazem parte da marcha civilizatória. Ao abdicar do uso da força para empregar a persuasão, o homem se torna efetivamente humano. Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns de forma explícita, como discursos políticos ou publicitários, enquanto outros não se apresentam como tal, como textos romanescos, didáticos ou líricos. Porém, todos são argumentativos. Apesar disso, faltavam estudos relevantes – e claros – sobre argumentação do ponto de vista discursivo.
Sobre o autor
José Luiz Fiorin é mestre e doutor em Linguística pela USP. Fez pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e na Universidade de Bucareste. Fez livre-docência em Teoria e Análise do Texto na USP e atualmente é professor-associado do Departamento de Linguística da FFLCH da mesma universidade. Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (2000-2004) e representante da Área de Letras e Linguística na Capes (1995-1999). Publicou, pela Contexto, os livros “Comunicação e análise do discurso”, “Enunciação e discurso”, “Bakhtin: outros conceitos-chave”, “Ethos discursivo”, “Princípios teórico-discursivos”, “Dicionário de Comunicação”, “Em busca do sentido”, “Elementos de análise do discurso”, “Argumentação”, “Figuras de retórica”, “Introdução ao Pensamento de Bakhtin”, “As Astúcias da Enunciação”, “Introdução à Linguística (volumes I e II)”, “África no Brasil”, “Linguística? Que é isso?”, e “Saussure”.
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