Neste ensaio social, político e econômico, Chesterton demonstra ter conhecimento não apenas de áreas ligadas à literatura e à cultura, mas também das que tratam mais diretamente do aspecto comercial e de desenvolvimento das civilizações.
O autor diz que vivemos numa sociedade toda fissurada porque é governada pela concomitância de duas filosofias sociais quebradiças, que parecem estar sempre em guerra uma com a outra, mas que estão, na verdade, juntas conspirando contra o homem comum: o socialismo e o capitalismo. A saída que ele apresenta é o distributismo.
“Que todo negócio seja um pequeno negócio”; onde quer que grandes negócios sejam necessários, que então eles sejam governados por uma corporação, uma associação, que combina suas contribuições e divide os resultados.
Sobre o autor
Gilbert Keith Chesterton foi um jornalista e escritor Inglês, nascido em Londres em 29 de Maio de 1874. Foi educado na escola de St. Paul e em seguida ingressou na Slade School of London para estudar artes. A sua família era Anglicana, mas em 1922 Chesterton se converteu ao Catolicismo por influência do escritor Hilaire Belloc com quem mantinha grande amizade.
Sua obra mais conhecida do público é Ortodoxia na qual faz uma apologia impressionante do Cristianismo contra linhas de pensamento modernistas como o cientificismo, o ateísmo, o reducionismo, o determinismo e o relativismo. A sua retórica chama a atenção pela clareza e precisão nos argumentos, sendo fonte de inspiração para muitos pensadores e autores Cristãos. Outro livro apologético de grande importância é Hereges.
Chesterton também ficou conhecido em sua época pelos debates com George Bernard Shaw, H. G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow, nos quais sua lógica de pensamento e bom humor conquistavam o público.
Faleceu em 14 de Junho de 1936, deixando todos os seus bens para a Igreja Católica.
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