De 25 de junho a 6 de julho de 1951, o economista austríaco Ludwig Von Mises ministrou uma séroe de palestras na sede da Fundação para a Educação Econômica (FEE), em Nova Iorque. Um membro da equipe da FEE na época as anotou, palavra por palavra, e as transcreveu num manuscrito que permaneceu inédito até 2004 – e, em português, até agora.
Para os leitores que não têm familiaridade com os escritos de Mises, essas palestras são um excelente ponto de partida. Apresentam, de muitas maneiras, uma versão encapsulada da maioria dos assuntos aos quais Mises dedicou sua vida, um resumo de muitos dos temas principais de Ação Humana, seu maior tratado.
Mises tinha quase 70 anos de idade quando proferiu essas palestras; no entanto, elas revelam uma vitalidade mental bastante jovial por sua clareza e sua visão do livre mercado, e pela análise crítica dos inimigos da liberdade.
Sobre o autor
Ludwig von Mises é o maior expoente da chamada Escola Austríaca de economia, fundada por Carl Menger. Professor e economista com larga erudição e inteligência brilhante, sua obra vai muito além da análise econômica, e absorve um sem sem número de perspectivas éticas, jurídicas e filosóficas. No tratado Ação Humana, Mises apresenta uma visão integral da economia, libertando-a do positivismo matemático e meramente estatístico, para tratá-la como a ciência eminentemente humana – e nem por isso menos rigorosa – que é. Teórico do método denominado praxeologia, ou ‘lógica da ação humana’, o autor observa que os eventos econômicos são o resultado das ações concretas dos homens, cuja intenção será sempre deixar um estado de menor satisfação para atingir um estado de maior satisfação, independentemente do valor moral intrínseco desse estado.
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