Em A montanha mágica (1924), Thomas Mann renova a tradição, distintamente alemã, do Bildungsroman, o romance de formação. O jovem e ingênuo engenheiro Hans Castorp vê-se desviado de uma previsível carreira na construção naval ao internar-se em um sanatório para tuberculosos nos Alpes suíços. Durante a inesperada estadia, Hans relaciona-se com uma miríade de personagens enfermos que encarnam os conflitos espirituais e ideológicos que antecedem a Primeira Guerra Mundial. Lidando com uma variedade de temas — estados doentios e corpóreos, a arte, o amor, a natureza do tempo e da morte, o embate entre democracia e totalitarismo, este romance alcançou êxito imediato, destacando-se como a obra-prima do celebrado escritor alemão.
Sobre o autor
Thomas Mann nasceu em Lübeck, na Alemanha, a 6 de Junho de 1875, e morreu em Zurique, em 1955. Obteve a nacionalidade americana em 1944, local para onde se havia exilado em 1938, só regressando à Europa em 1952. Entre os seus livros, todos eles importantes, destacamos os romances Os Buddenbrook (1901), Tonio Kröger (1903) A Morte em Veneza (1912), A Montanha Mágica (1924), Mário e o Mágico (1930), José e os Seus Irmãos (1933-1943) e Doutor Fausto (1947). Mann é um dos maiores escritores do século xx, tendo visto o seu trabalho ser reconhecido com a atribuição do Prêmio Nobel de Literatura, em 1929.
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