Uma das obras de ficção de Chesterton, esta história, escrita em 1904, se passa em uma então futura Londres, oito décadas adiante, na qual impera a mesmice burocrática de uma vida entediante, em uma gasta democracia européia. As coisas mudam quando um novo Rei da Inglaterra é sorteado e decide que a partir de então o país deveria retornar ao modus operandi medieval: cada região, cada família deveria ter sua heráldica, seu território demarcado, seus exércitos, suas bandeiras e hinos próprios.
Tudo corria razoavelmente bem, até que se levanta imperiosamente um sujeito quixotesco chamado Adam Wayne, que toma para si o encargo de proteger e representar seu condado, Notting Hill, reunindo um considerável exército e pondo-se em confronto com as forças do Rei.
Sobre o autor
Gilbert Keith Chesterton foi um jornalista e escritor Inglês, nascido em Londres em 29 de Maio de 1874. Foi educado na escola de St. Paul e em seguida ingressou na Slade School of London para estudar artes. A sua família era Anglicana, mas em 1922 Chesterton se converteu ao Catolicismo por influência do escritor Hilaire Belloc com quem mantinha grande amizade.
Sua obra mais conhecida do público é Ortodoxia na qual faz uma apologia impressionante do Cristianismo contra linhas de pensamento modernistas como o cientificismo, o ateísmo, o reducionismo, o determinismo e o relativismo. A sua retórica chama a atenção pela clareza e precisão nos argumentos, sendo fonte de inspiração para muitos pensadores e autores Cristãos. Outro livro apologético de grande importância é Hereges.
Chesterton também ficou conhecido em sua época pelos debates com George Bernard Shaw, H. G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow, nos quais sua lógica de pensamento e bom humor conquistavam o público.
Faleceu em 14 de Junho de 1936, deixando todos os seus bens para a Igreja Católica.
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