Roger Scruton, filósofo britânico contemporâneo mundialmente reconhecido por suas investigações filosóficas a respeito da beleza, da arquitetura e da música, aborda agora, talvez pela primeira vez na história do Ocidente com tamanha objetividade, o fenômeno mais típico da nossa natureza: o desejo sexual.
Depois de definir o que é o desejo sexual especificamente humano, Scruton busca afirmar o que muitos sempre consideraram impossível: que há uma moralidade intrínseca ao ato sexual humano, simplesmente por ser humano, independentemente de códigos morais religiosos ou condutas sociais impostas.
Sobre o autor
Roger Scruton é um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Foi por mais de vinte anos professor na Universidade de Londres e lecionou nos últimos anos de vida na Universidade de Buckingham. Foi um pensador extremamente ativo, já havendo, além das suas produções acadêmicas e participações na imprensa, escrito romances, composto óperas e gravado um documentário para a BBC chamado Por Que a Beleza Importa? Concentrou-se academicamente em filosofia da arte, compondo o conselho editorial do British Journal of Aesthetics. É autor de best-sellers em estética e em filosofia política e foi o fundador da revista de orientação conservadora The Salisbury Review. Durante a Guerra Fria, empenhou-se pessoalmente no estabelecimento de universidades e centros acadêmicos clandestinos em países da Europa Central que então pertenciam à URSS.
Comentários
Nenhum comentário ainda.