Uma equipe de historiadores faz um balanço dos crimes cometidos sob a bandeira do comunismo – os locais, as datas, os fatos, os carrascos, as vítimas contadas às dezenas de milhões na URSS e na China, e aos milhões em pequenos países como a Coréia do Norte e o Camboja.
O Livro Negro do Comunismo traz a público o saldo estarrecedor de mais de sete décadas de história de regimes comunistas: massacres em larga escala, deportações de populações inteiras para regiões sem a mínima condição de sobrevivência, expurgos assassinos liquidando o menor esboço de oposição, fome e miséria provocadas que dizimaram indistintamente milhões de pessoas, enfim, a aniquilação de homens, mulheres, crianças, soldados, camponeses, religiosos, presos políticos e todos aqueles que, pelas mais diversas razões, se encontraram no caminho de implantação do que, paradoxalmente, nascera como promessa de redenção e esperança.
Autores
O livro, editado por Stéphane Courtois, tem como autores os seguintes académicos e especialistas europeus:
- Stéphane Courtois, director de pesquisas no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).
- Nicolas Werth, pesquisador do Institut d’Histoire du Temps Présent (IHTP) em Paris.
- Jean-Lous Panné, especialista em movimento comunista internacional.
- Andrzej Paczkowski, director do Instituto de Estudos Políticos da Academia Polaca das Ciências e um membro da comissão arquivadora do Ministério Polaco dos Assuntos Internos.
- Karel Bartošek (1930-2004), historiador checo e investigador no IHTP.
- Jean-Lous Margolin, pesquisador da Universidade da Provença e do Instituto de Investigação do Sudeste Asiático.
- Sylvain Boulougue, pesquisador associado do GEODE, Universidade de Paris X.
- Pascal Fontaine, jornalista, especialista em América Latina.
- Rémi Kauffer, especialista em história dos serviços secretos, terrorismo e operações clandestinas.
- Pierre Rigoulet, pesquisador do Instituto de História Social.
- Yves Santamaria, historiador.
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