A pressão para justificar a arte, a ciência e a diversão em termos do seu valor espiritual ou da sua utilidade evangelística acaba prejudicando tanto o dom da criação quanto o dom do evangelho, nesse processo desvalorizando o primeiro e distorcendo o segundo. Os cristãos entenderam mal o que significa estar no mundo, mas não ser dele? A igreja, em certo sentido, negligenciou o mundo à sua volta? Michael Horton escreveu “O Cristão e a Cultura” para os cristãos que lutam com uma subcultura que sufoca em vez de encorajar seus impulsos e ambições divinamente concedidos. Pressões, porém, para se criar versões distintamente “cristãs” de tudo no mundo (ou seja, na criação) pressupõem que exista algo essencialmente errado com a criação — e essa é uma pressuposição teológica que tem uma influência muito maior na formação das atitudes evangélicas em todas essas esferas do que geralmente se admite.
Sobre o autor
Michael Scott Horton (nascido em 11 de maio de 1964) é um teólogo americano que é o J. Gresham Machen Professor de Teologia Sistemática e Apologética no Westminster Seminary California. Ele é um acadêmico e teólogo, tendo escrito e editado mais de quarenta livros e contribuído para várias enciclopédias, incluindo o Oxford Handbook of Reformed Theology e a Brill’s Encyclopedia of Christianity. Além de seu trabalho como professor, Horton é o fundador da Sola Media e suas produções, do programa de rádio e podcast White Horse Inn, da revista Modern Reformation, do Core Christianity e do Theo Global.
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