Este livro, publicado em 1944, foi o primeiro que Ludwig von Mises escreveu nos Estados Unidos, após sua partida, em 1940, da Europa assombrada por Hitler e pela II Guerra Mundial. Nele, o grande economista austríaco fornece uma explicação para os conflitos internacionais, como sendo causados pela interferência dos governos na economia. Afirmava ele, então, que o estatismo era a verdadeira ideologia nefasta por trás das ideias do Führer, invalidando totalmente a mentira marxista segundo a qual o terror do nazismo seria uma expressão do capitalismo monopolista. Muito ao contrário, o nazismo seria uma forma bastante ortodoxa de socialismo, ao qual seria preciso contrapor uma correta teoria econômica e mostrar que o livre comércio, e não a conquista dos territórios estrangeiros, é o meio para promover a prosperidade dos povos. “Governo onipotente” tornou-se, assim, um dos escritos mais influentes do pensamento libertário e da crítica ao estatismo, e um guia indispensável para a compreensão da história dos últimos dois séculos.
Sobre o autor
Ludwig von Mises foi um economista teórico de nacionalidade austríaca e, posteriormente, americana, de origem judaica, que foi membro da Escola Austríaca de pensamento econômico. É conhecido principalmente por seu trabalho no campo da praxeologia, o estudo dedutivo das ações e escolhas humanas. Mises nasceu em Lviv, na atual Ucrânia, em 29 de setembro de 1881. Estudou direito e economia na Universidade de Viena, onde foi aluno de Carl Menger, fundador da Escola Austríaca. Após a graduação, Mises trabalhou como jornalista e assistente de Menger, e também lecionou em várias universidades austríacas.
Em 1934, Mises foi forçado a deixar a Áustria devido à perseguição nazista. Ele se mudou para os Estados Unidos, onde lecionou na New York University por mais de 30 anos. Mises foi um defensor ferrenho do liberalismo econômico. Ele acreditava que a economia de mercado é o sistema econômico mais eficiente e justo, e que o governo deve intervir na economia o mínimo possível. Mises também foi um crítico do socialismo, argumentando que ele é incompatível com a liberdade individual.
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