Inspirado por diversos crimes que haviam chamado a atenção pública, em uma época de jornais sensacionalistas e de leitores que clamavam por escândalos, Wilkie Collins começou a escrever “A mulher de branco” em 15 de agosto de 1859. O leitor é transportado para a Inglaterra vitoriana ao presenciar o encontro misterioso de Walter Hartright com a Mulher de branco, que cruza seu caminho em uma rua de Londres. A obra apresenta o que ficou conhecido como “romance de sensação”, com um estilo que prende o leitor da primeira à última página. Repleto de mistérios, segredos, episódios de loucura e mansões cravadas no interior da Inglaterra, “A mulher de branco” segue sendo um dos títulos exponenciais do romance vitoriano inglês.
Sobre o autor
William Wilkie Collins (Londres, 8 de janeiro de 1824 – 23 de setembro de 1889) foi um escritor, dramaturgo e contista inglês.
Collins ficou famoso por seus livros A mulher de branco (1859) e A Pedra da Lua (1868), tido como o primeiro romance moderno de detetive. Nascido em Londres, cresceu na Itália, na França e inicialmente trabalhou como comerciante de chá. Depois da publicação de Antonina, seu primeiro livro, em 1850, Collins conheceu Charles Dickens, de quem se tornou amigo e mentor, tendo trabalhado juntos em peças de teatro e livros de ficção.
Na década de 1860, Collins ganhou estabilidade financeira com a venda de seus livros, principalmente no exterior, mas depois de começar a sofrer de gota, ele também se tornou viciado em ópio, que tomava para dor. O vício fez sua saúde piorar na década seguinte. Ao todo escreveu 27 romances, mais de 50 contos, pelo menos 15 peças teatrais e mais 100 peças de não-ficção.
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