John Locke foi uma das figuras maiores da civilização ocidental moderna. Locke foi o pensador da subjetividade, dos direitos naturais, da crítica das ideias inatas, da tolerância religiosa, da liberdade racional, do governo representativo baseado no consentimento popular, da separação de poderes, da revolução contra a tirania, do direito de propriedade e do direito à acumulação de propriedade, do desenvolvimento econômico e tecnológico assente na capacidade humana de transformação do mundo. Ele foi o filósofo da epistemologia, da política, da religião, da educação; o economista, o constitucionalista, o exegeta, o assessor político, o professor universitário e o médico. Com “Dois tratados sobre o governo”, Locke define um dos momentos mais importantes da história intelectual da Europa.
Sobre o autor
John Locke (1632 – 1704) foi um filósofo inglês, principal representante do empirismo britânico e um dos ideólogos do liberalismo. Estudou medicina, ciências naturais e filosofia em Oxford. John Locke foi um dos filósofos mais influentes da Modernidade e propôs uma teoria de conhecimento que defendia o empirismo. Suas investigações sobre como a mente adquire conhecimento resultaram no estabelecimento de limites para o papel da razão e estiveram relacionadas com teorias científicas da época. Embora seja descrito como uma pessoa de personalidade calma, teve envolvimento na oposição ao absolutismo inglês e seus argumentos voltaram-se para a defesa da liberdade individual. Sua principal contribuição, como pensador político, está expressa na relação entre governantes e governados: a obediência só é devida mediante a proteção dos direitos naturais.
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