Paul Johnson formula aqui algumas perguntas fundamentais a respeito do estado de saúde da nossa sociedade, da civilização ocidental; Onde se encontra a essência dessa civilização ao longo dos últimos 2000 anos? Até que ponto sua evolução se relaciona com o desenvolvimento da economia industrial capitalista? Até que ponto são entrelaçadas as liberdades política, econômica e cultural? Se uma delas for negada, poderão as outras sobreviver?
O autor inicia o trabalho com uma grandiosa perspectiva histórica do desenvolvimento econômico, desde os tempos clássicos. E mostra como esse processo está relacionado com fatores políticos e culturais. Examina, depois, as várias tensões por que passou a sociedade ocidental durante os anos 70. E os momentos de receio por um verdadeiro colapso. Até que ponto esta ameaça é séria?
Sua resposta é – primeiro, temos que conhecer nossos inimigos.
Uma a uma, Johnson analisa as filosofias e as estratégias daqueles que, intencionalmente ou não, ameaçam o Ocidente. Examina a religião e a filosofia, o uso da língua, a evolução econômica e o meio-ambiente, ciência e pseudociência, escolas e universidades, o tratamento dado ao crime e à loucura, a resposta à violência, e todo o campo das artes. No epílogo, esboça um “Novo Deuteronômio”, ou conjunto de princípios, ao qual aqueles que prezam a nossa civilização devem aderir se a quiserem manter em segurança. É um livro singular e audacioso que desafia a sabedoria convencional quanto a certo número de questões-chave e estabelece um tipo de moralidade um tanto impopular. Vai aborrecer muita gente, será um grande alerta para a maioria.
Sobre o autor
Paul Johnson nasceu em 1928 e faleceu em 2023. Com formação em Oxford, tornou-se referência como jornalista e historiador. Seus livros se fizeram célebres por sua abrangência e erudição: do judaísmo ao cristianismo, passando por Mozart, pela história da arte, por Churchill, Darwin e Jesus, entre outras figuras e marcos da humanidade, pouca coisa escapou de sua pena. Ao longo de sua carreira, Johnson publicou mais de 40 livros, incluindo biografias, ensaios históricos e comentários políticos. Ele foi um defensor fervoroso do liberalismo clássico e frequentemente defendeu pontos de vista conservadores em seus escritos. Algumas de suas obras mais conhecidas incluem “A History of Christianity” (História do Cristianismo), “Intellectuals” (Intelectuais), “Modern Times” (Tempos Modernos) e “The Birth of the Modern” (O Nascimento do Moderno). Seu estilo de escrita é caracterizado por uma narrativa fluente e envolvente, bem como por uma forte ênfase na importância da religião, da moralidade e da liberdade individual na história humana.
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