Este livro divide-se em duas partes: a primeira contém praticamente todos os artigos que o autor publicou em 1997 sobre assuntos variados, além de outros inéditos, algumas cartas enviadas a jornais e quatro orelhas de livro; a segunda resume a polêmica suscitada pelo caso dos três alunos da PUC-RIO que, em 1997, foram acusados absurda e injustamente de racismo, sob os auspícios do reitor. Os escritos aqui reunidos não refletem apenas reações momentâneas a acontecimentos do dia, mas a tentativa de pensá-los numa escala um pouco maior que o século. Além de comporem uma boa coleção de notas de rodapé a “O Jardim das Aflições”, caberiam também, por sua índole, em “O Imbecil coletivo”- se o autor não tivesse jurado não engordar mais este último. Formam, portanto, o primeiro volume da série “O que restou do Imbecil”, que promete ser tão longa (ou mais) quanto a marcha da vaca para o brejo.
Sobre o autor
Olavo de Carvalho, nascido em Campinas-SP, em 29 de abril de 1947, tem sido saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros. A tônica de sua obra é a defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia “científica”. Para Olavo de Carvalho, existe um vínculo indissolúvel entre a objetividade do conhecimento e a autonomia da consciência individual, vínculo este que se perde de vista quando o critério de validade do saber é reduzido a um formulário impessoal e uniforme para uso da classe acadêmica.
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