Uma história da filosofia – Vol. II – do Renascimento a Hume
Aclamada como a melhor história da filosofia disponível em língua inglesa, a obra de Frederick Copleston, inédita no Brasil, é uma narrativa ao mesmo tempo objetiva e abrangente do itinerário filosófico no Ocidente. O autor apresenta a evolução do pensamento filosófico segundo os seus protagonistas, partindo do contexto histórico de cada um deles. Influências, convergências e divergências, tudo é apresentado com a necessária clareza para um leitor que Copleston supunha iniciante. Sua obra é, portanto, ao mesmo tempo um vislumbre de toda a tradição filosófica e uma via de acesso a ela.
Neste segundo volume da edição brasileira, reuniu-se a história das investigações filosóficas desde as origens do Renascimento até a filosofia empirista britânica, passando pelo surgimento do racionalismo. O percurso cobre as raízes do pensamento moderno, com seus antecedentes em Guilherme de Ockham, a efervescência intelectual do humanismo italiano e o advento dos grandes sistemas filosóficos. Metódico sem deixar de ser acessível, Copleston analisa o contexto, a vida e o pensamento de René Descartes, G. W. Leibniz, Thomas Hobbes e David Hume, dentre outros.
Sobre o autor
Frederick Charles Copleston (10 de abril de 1907 – 3 de fevereiro de 1994) foi um padre jesuíta, filósofo e historiador da filosofia, famoso por sua influente obra História da Filosofia (1946-75). Além desta sua influente obra, uma das contribuições mais significativas de Copleston para a filosofia moderna foi o seu trabalho sobre as teorias de Tomás de Aquino. Ele tentou esclarecer a doutrina de Aquino dos Quatro Caminhos (na Suma Teológica) fazendo uma distinção entre causas in fieri e causas in esse. Fazendo isto, Copleston evidenciou que Tomás de Aquino propôs antes um conceito de um Deus onipresente que o de um ser que poderia ter desaparecido após organizar a cadeia de causas e pô-las em movimento.
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