O Caminho da Servidão é, com certeza, a obra mais conhecida e uma das – se não for a – mais popularmente influentes de Friedrich August von Hayek. Ela figura na lista da Martin Seymour-Smith como um dos 100 livros mais importantes já escritos na história. Em 2007, a Universidade de Chicago estimou que mais de 350 mil cópias já foram vendidas desde o seu lançamento em março de 1944, provando que é ainda hoje não só “relevante” como fundamental para aqueles que combatem o autoritarismo e o despotismo político e querem entender o processo filosófico, histórico e psicológico desse mal. A grandeza da obra está em sua capacidade de criticar o socialismo e o fascismo de maneira límpida e inteligente, com insights que beiram a genialidade, transpassando o muro do tempo e chegando até nós com o frescor de novidade.
Nesta segunda edição – revista a partir da edição lançada no Clube Ludovico em 2021 –, trazemos um proêmio de George Orwell; o prólogo à edição americana de 1994 escrita por Milton Friedman; os prefácios do autor à edição americana de 1944 e 1956, além do prefácio à edição inglesa de 1976. O livro também conta com um espetacular posfácio assinado pelo economista da escola austríaca, Peter J. Boettke.
Sobre o autor
Friedrich Hayek (Viena, 1899 / Alemanha, 1992) estudou na Universidade de Viena, onde fez doutorado em Direito e Ciência Política. Após vários anos no serviço público, foi nomeado diretor do Instituto Austríaco para Pesquisas dos Ciclos Econômicos. Em 1931, atuou como professor de Economia e Estatística na London School of Economics, e em 1950 tornou-se professor de Ciências Sociais e Morais na Universidade de Chicago. Retornou à Europa em 1962 para assumir a cátedra de Economia na Universidade de Friburgo, onde recebeu o título de Professor Emérito em 1967. Membro da Academia Britânica, Hayek foi agraciado com o Prêmio Nobel de Economia em 1974. É autor de mais de 15 livros, entre eles, The Constitution of Liberty and Law e Legislation and Liberty. Hayek visitou o Brasil por três vezes entre os anos de 1977 e 1981. Em pleno regime militar, foi ignorado tanto pelos governantes quanto pelos intelectuais do país, apesar de ter concedido inúmeras entrevistas à imprensa. Faleceu em Freiburg, aos 92 anos.
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