Antes da publicação da segunda parte de Dom Quixote, em 1613, Cervantes lança uma outra aventura: Novelas exemplares. Como gênero literário, a novela já existia, mas, como nota o próprio Cervantes, ele é o primeiro a tentá-la na Espanha. Ele experimenta o gênero em todas as direções possíveis, com relatos bizantinos, cortesãos ou picarescos. E mais: busca estabelecer um padrão realista, fala do cotidiano das pessoas, de uma Espanha que podia ser vista da janela de casa.
Querido leitor, ao ler estas novelas você estará entrando em outro tempo, no famoso Século de Ouro da literatura espanhola, que nos ofereceu parte do cânone ocidental. Grandes clássicos saíram da pena de autores como Góngora, Quevedo, Calderón, Lope de Vega, e o autor destas Novelas Exemplares, Miguel de Cervantes. O volume contém as seguintes novelas: “A Ciganinha”, “O Amante Generoso”, “Rinconete e Cortadillo”, “A Espanhola Inglesa”, “O Licenciado de Vidro”, “A Força do Sangue”, “O Estremenho Ciumento”, “A Ilustre Fregona”, “As Duas Donzelas”, “A Senhora Cornélia”, “O Casamento Enganoso”, “O Colóquio dos Cães”.
Sobre o autor
Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 de setembro de 1547 – Madrid, 22 de abril de 1616) foi um romancista, dramaturgo e poeta castelhano. A sua obra-prima, Dom Quixote, muitas vezes considerada o primeiro romance moderno, é um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerada um dos melhores romances já escritos. O seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura, e sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes).
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