Escritas com simplicidade quase mágica, com frases secas e diretas, na linguagem de todo o mundo e de todo o dia, as deliciosas crônicas de Manuel Bandeira falam de tudo, ou quase tudo que mereça ser comentado. E o cronista sabe falar delas como ninguém, como se batesse um papo informal com amigos, seduzindo os leitores desde a primeira linha.
Sobre o autor
Nascido no Recife em 19 de abril de 1886, Manuel Bandeira é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa, tendo se destacado também como cronista, professor, tradutor, ensaísta, crítico de literatura e de artes plásticas. Estreou em 1917, com A Cinza das Horas, que foi seguido por dezenas de outros livros essenciais da poesia brasileira, como Libertinagem, Estrela da Manhã e Estrela da Tarde.
Bandeira residiu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro. Amigo de vários dos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, principalmente de Mário de Andrade e Ribeiro Couto, manteve uma volumosa troca de correspondências, como se nota em seu livro Itinerário de Pasárgada.
Em 1940, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), instituição que atualmente preserva a sua biblioteca pessoal. Documentos como cartas e fotos encontram-se sob a guarda do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (AMLB). O poeta faleceu no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1968.
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