Política identitária, identitarismo, woke, lacração, justiça social crítica, politicamente correto. Já são muitos os nomes para o problema, que com frequência é indefinido demais para as críticas o alcançarem. Neste livro, o jornalista e biólogo geneticista Eli Vieira define o problema e o critica com uma abordagem sem precedentes, informada por sua trajetória singular entre ciência e humanidades. A definição vai além da história das ideias, alcançando o elemento muitas vezes ignorado dos “tilts da nossa cabeça”, como diz o autor. Além disso, cada preconceito e cada falsa solução correspondente do identitarismo são ilustrados com casos concretos. O decano da crítica ao identitarismo no Brasil, o antropólogo baiano Antonio Risério, aprova a abordagem: “Este é um livro que merece ser lido com sensibilidade, atenção e mente aberta. Em meio à enxurrada de baboseiras identitaristas que abundam por aí e de meras produções plagiárias, Eli é pássaro de outra plumagem. Vamos ouvi-lo”.
“Se tem algo que devemos reconhecer nos inimigos da liberdade, é a sua criatividade em inventar pretextos e disfarces para o seu autoritarismo. O último desses disfarces é o chamado identitarismo, uma ideologia que divide as pessoas em grupos ― de acordo com raça, gênero, orientação sexual, entre outras categorias ― para, supostamente, protegê-las da opressão patriarcal branca estrutural cis heteronormativa (e fascista, claro). Eli Vieira é um dos maiores especialistas em identitarismo do Brasil. Neste livro, ele nos explica as origens, as falácias e as consequências negativas dessa ideologia, para que possamos retirar o disfarce e nos proteger desse novo autoritarismo.” ― GUSTAVO MAULTASCH
Sobre o autor
Eli Vieira é biólogo, mestre em biologia molecular pela UFRGS e mestre em genética pela Universidade de Cambridge, Reino Unido. Escreve para o público em blogs desde 2007, ganhou em 2014 o Outreach Fund da Sociedade Europeia de Biologia Evolutiva, e suas publicações acadêmicas já foram citadas mais de 700 vezes. Colabora com a Gazeta do Povo desde 2020.
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