George MacDonald é considerado por muitos como o avô da fantasia moderna. Os instigantes contos que escreveu influenciaram gerações de talentosos escritores: seus livros estavam entre os favoritos de um jovem J. R. R. Tolkien, enquanto C. S. Lewis chegou a afirmar que MacDonald havia “batizado sua imaginação”. A esses nomes somam-se muitos outros, como Madeline L’Engle, G. K. Chesterston e Lewis Carroll.
Em “Lilith”, MacDonald narra a história do sr. Catavento, um homem que não dedicava um pensamento sequer às leis da natureza ou ao seu lugar no universo ―de fato, ele não se preocupava muito com nada além de si mesmo. Um dia, no entanto, uma passagem secreta em sua biblioteca o leva a um outro mundo, estranhamente parecido com o seu. Confrontado por uma sequência de mistérios, o sr. Catavento explora a origem da queda da humanidade ― e o caminho pelo qual ela pode ser redimida. Mas, antes, ele precisa encontrar Lilith, o que o lança no meio do turbulento relacionamento entre ela, Adão, Eva e o próprio Deus.
Considerado o mais sombrio dos escritos de George MacDonald, este é um romance sobre a rebelião, o egoísmo, o amor sacrificial e a vida que só pode ser encontrada através da morte ― temas que são cuidadosamente intricados pela poderosa pena do autor. De acordo com W. H. Auden, “‘Lilith’é igual – se não superior – ao melhor de Edgar Allan Poe”.
Sobre o autor
George MacDonald (Huntly, 10 de dezembro de 1824 — Ashtead, 18 de setembro de 1905) foi um escritor, poeta e ministro cristão escocês. É considerado um dos pioneiros da fantasia moderna e mentor do escritor Lewis Carroll. Além de contos de fadas, MacDonald escreveu vários trabalhos de teologia cristã, incluindo várias coleções de sermões. Seus trabalhos de fantasia foram grande inspiração para autores como C. S. Lewis, W. H. Auden, L. Frank Baum, T.H. White, J. R. R. Tolkien, Madeleine L’Engle, G. K. Chesterton e Mark Twain.
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