Neste livro, o historiador Henri-Irénée Marrou apresenta uma abrangente visão da história da educação na antiguidade, focando especialmente nas civilizações grega e romana. Marrou explora como a educação era entendida e praticada nessas sociedades, destacando a importância dada à formação moral e intelectual dos cidadãos. Ele analisa os diferentes métodos de ensino e os conteúdos abordados nas escolas e academias, revelando como o sistema educacional refletia os valores e a organização social da época. Além disso, o autor também discute o papel dos professores e a forma como eles eram treinados para desempenhar essa função crucial na sociedade. Examina as diferentes teorias pedagógicas e as influências filosóficas que moldaram a educação na antiguidade. Marrou também aborda a relação entre a educação e a religião, mostrando como ela era inseparável nas sociedades antigas e como a formação espiritual era valorizada tanto quanto a intelectual. No decorrer do livro, o autor traça um panorama dos principais eventos históricos que influenciaram a educação na antiguidade, desde a Grécia arcaica até o declínio do Império Romano. Ele destaca como a educação desempenhou um papel central na formação dos indivíduos e na construção das sociedades antigas.
Esta obra é uma referência importante para qualquer pessoa interessada na história da educação, oferecendo uma análise detalhada e profunda da educação na antiguidade e sua relevância para a compreensão do desenvolvimento humano e social.
Sobre o autor
Henri-Irénée Marrou (1904–1977) foi um historiador da Antiguidade de currículo extenso e riquíssimo. Sua obra, além de seus títulos principais, se compõe de inúmeros ensaios, monografias, edições críticas e importantes colaborações a outras obras e revistas, como a Esprit de Mounier. Especialista na antiguidade tardia e no cristianismo primitivo, tratou também da filosofia e da teologia da história. Em 1937 defendeu sua tese doutoral Santo Agostinho e o fim da cultura antiga. Antes de se tornar, em 1945, catedrático de história do cristianismo na Sorbonne — onde permaneceu até 1975 —, lecionou nas Universidades do Cairo, de Nancy, Montpellier e Lyon. Foi um dos primeiros colaboradores da coleção de obras patrísticas Sources Chrétiennes, além de ter editado a Patristica Sorbonensia, coleção de trabalhos acadêmicos sobre os Padres da Igreja publicada pela Seuil. Músico amador, publicou artigos de musicologia sob o pseudônimo Henri Davenson.
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