Filosofia Verde – Como pensar seriamente o planeta – Roger Scruton

Em Filosofia Verde – Como Pensar Seriamente o Planeta, Roger Scruton apresenta a questão ambiental no todo, apoiando-se na filosofia, na psicologia e na economia, assim como nos escritos de ecologistas e historiadores. Scruton propõe que as questões ambientais sejam enfrentadas por todos, na esfera das circunstâncias diárias, para que não sejam confiscadas pelo Estado. Ele argumenta que o conservadorismo é muito mais adequado para abordar problemas ambientais do que o liberalismo ou o socialismo, e mostra que, em vez de confiar o meio ambiente a ONGs alarmistas e a comitês internacionais, devemos assumir responsabilidade pessoal e promover a soberania local.

Segundo o autor, as pessoas devem ser incentivadas a se responsabilizar pelo meio ambiente, a cuidar dele da mesma forma que de seu lar e a se afirmar por meio do tipo de iniciativas locais que têm sido o objetivo tradicional da política conservadora.

Muito bem escrito e ambicioso em seu escopo… Um livro fácil de ler e uma contribuição valiosa ao debate sobre políticas ambientais.

Sobre o autor

Roger Scruton é um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Foi por mais de vinte anos professor na Universidade de Londres e lecionou nos últimos anos de vida na Universidade de Buckingham. Foi um pensador extremamente ativo, já havendo, além das suas produções acadêmicas e participações na imprensa, escrito romances, composto óperas e gravado um documentário para a BBC chamado Por Que a Beleza Importa? Concentrou-se academicamente em filosofia da arte, compondo o conselho editorial do British Journal of Aesthetics. É autor de best-sellers em estética e em filosofia política e foi o fundador da revista de orientação conservadora The Salisbury Review. Durante a Guerra Fria, empenhou-se pessoalmente no estabelecimento de universidades e centros acadêmicos clandestinos em países da Europa Central que então pertenciam à URSS.

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