Por um lado, sabemos que a tecnologia nos auxilia — e muito! — em inúmeras coisas, desde simples tarefas cotidianas até exames médicos mais complexos; por outro, ela pode estar refreando o nosso desenvolvimento pessoal. Certamente, você não deseja estar sob o controle dela, e muito menos que seus filhos estejam. Contudo, por trás da ideia de liberdade e informação oferecidas pelas redes sociais, esconde-se um mecanismo invisível: o algoritmo. Quais as consequências do uso ilimitado do celular e outras mídias? Quais as possibilidades de sermos inconscientemente objetos de manipulação ideológica e controle? Como podemos identificar essas mentiras? E mais importante: como nos manter humanos e não perder o bom senso?
São esses os questionamentos que levaram o Dr. Pablo Muñoz Iturrieta a refletir sobre a importância de “ligar o cérebro”: é inegável a democratização do conhecimento que a internet nos trouxe, mas é fundamental entendermos o modo como as novas tecnologias têm influenciado nossa forma de agir, pensar e viver. Há uma preocupação de que a tecnologia, em vez de nos libertar, esteja nos transformando em prisioneiros de um mundo imaginário. A partir disso, o leitor é convidado a desconectar-se conscientemente das distrações e a redesenhar suas prioridades.
Sobre o autor
Pablo Muñoz Iturrieta é doutor em filosofia política e jurídica pela Universidade Carleton (Canadá), e mestre em psicologia filosófica pela Universidade Católica da América (eua), além de estudos de teologia e humanidades (línguas clássicas e modernas). É autor de vários livros, incluindo Atrapado en el cuerpo equivocado: la ideología de género frente a la ciencia y la filosofía (2019), The Meaning of Religious Freedom in the Secular Public Square (2020) e Las mentiras que te cuentan, las verdades que te ocultan (2021). Em 2018, recebeu o prêmio Charles Taylor por seu trabalho sobre secularismo, liberdade religiosa e esfera pública. Além disso, ministrou cursos e conferências em universidades de prestígio e em mais de 125 cidades de 20 países.
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