Modris Eksteins, autor do premiado “A sagração da Primavera”, conta neste livro mais de uma história: para recapitular as implicações da Segunda Guerra Mundial para o seu país de origem, a Letônia, ele narra a sua própria história e a história de sua família, entrelaçando ambos os pontos de vista na composição de uma brilhante investigação sociológica.
Segundo ele, a contemporaneidade não entendeu o legado da Segunda Guerra. O ano de 1945 não foi uma vitória da humanidade, mas sim o centro de seus problemas — o ponto final na narrativa iluminista do progresso pela razão e o início de uma nova era de conflitos até hoje insolúveis.
A historiografia de Modris Eksteins é tão ímpar que chega a constituir um gênero próprio, de modo que a leitura deste livro, junto de seu antecessor “A sagração da primavera”, serve de estímulo para uma compreensão inteiramente nova da sociologia.
Sobre o autor
Modris Eksteins é um historiador nascido em Riga, capital da Letônia, em 1943. Seu pai era um pastor batista que cedo emigrou com a família para o Canadá, morando a princípio em Winnipeg, e depois em Toronto. Lá, Eksteins fez seus estudos, formando-se em História pela Universidade de Toronto, e posteriormente doutorando-se em Oxford. A partir de 1970 lecionou no campus de Scarborough da Universidade de Toronto, onde se aposentou como professor emérito de História no ano de 2010. Além de seu premiado A sagração da primavera, Eksteins é autor de outros grandes estudos sobre a modernidade europeia como Walking Since Daybreak, sobre a Segunda Guerra Mundial, e Solar Dance, onde parte da arte de Vicent van Gogh para examinar o conceito de verdade no século XX.
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