Desde muito tempo a cultura parece ser um tema das esquerdas. Nelas ressoam nomes como Antonio Gramsci, e se destacam escolas como a de Frankfurt. Nesta última perscruta-se a microfísica do poder, com Michel Foucault à frente, e promovem-se estratégias hegemônicas com os favores teóricos de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. Nelas fala-se de revoluções culturais, de desconstrução, de “políticas identitárias”, de “interseccionalidade”, de sexo, gênero, raça, etnia, opressores e oprimidos, cada vez mais definidos pela cultura em detrimento da centralidade que a economia já teve no discurso marxista. Porque a cultura, há várias décadas, é sem dúvida o campo dos antagonismos políticos favoritos da esquerda hegemônica.
Desde muito menos tempo, porém, a cultura começou a entrar no discurso das direitas. Especificamente, a noção de “guerra cultural” está hoje na boca de libertários antiprogressistas, conservadores, tradicionalistas e patriotas. Todos falam hoje de “guerra cultural”. Mas, até o momento, ninguém especificou muito bem o que esse termo significa. E sem essa precisão teórica, é difícil que isso signifique algo realmente importante na prática.
Este livro constitui um esforço para enfrentar essa tarefa.
Sobre o autor
Agustín Laje nasceu na cidade de Córdoba (Argentina) a 16 de janeiro de 1989. Desde muito jovem, interessou-se por ideias políticas, tornando-se colunista de importantes meios de comunicação nacionais aos 18 anos. É autor dos livros Los mitos setentistas (2011), Cuando el relato es una Farsa (2013) e da sua última obra El libro negro de la Nueva Izquierda (2016), em coautoria com Nicolás Márquez. É licenciado em Ciências Políticas pela Universidade Católica de Córdoba. Além disso, estudou contraterrorismo e combate ao crime organizado no Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional em Washington DC. Em 2020, obteve o grau de mestre em filosofia pela Universidade de Navarra. Recebeu numerosos prémios na Argentina e no estrangeiro. Atualmente, dirige o grupo de reflexão “Fundación LIBRE”. As suas colunas foram publicadas nos meios de comunicação social locais, nacionais e internacionais. Atualmente, é colunista de La Gaceta de la Iberósfera, El American, PanamPost, AltMedia e El Liberal de Espanha. Os seus ensaios de filosofia política foram premiados cinco anos consecutivos no México pelo Caminos de la Libertad. Deu palestras em diversos países, como Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Paraguai, Equador, Bolívia, México, El Salvador, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala, Porto Rico, Estados Unidos e Espanha.
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