James H. Billington rastreia neste livro as origens de uma nova fé – a fé revolucionária – e mostra que ela foi moldada não tanto pelo racionalismo crítico do Iluminismo francês (como em geral se pensa) quanto pelo ocultismo e proto-romantismo da Alemanha. Essa fé foi incubada na França durante o período revolucionário junto a uma pequena subcultura de literatos que estavam imersos no jornalismo, em sociedades secretas, e que logo depois se deslumbraram com “ideologias” enquanto sucedâneos seculares da crença religiosa. A novidade dos revolucionários modernos, que têm um fervor análogo ao de cristão e muçulmanos de épocas passadas, está na crença de que uma ordem secular perfeita emergirá da derrubada violenta da autoridade tradicional. Este estudo é um história não de como revoluções são feitas, mas de que são feitos os revolucionários: os criativos forjadores de uma nova tradição.
Sobre o autor
James H. Billington nasceu na Pensilvânia em 1929, formou-se pela Universidade de Princeton e obteve seu doutorado pela Universidade de Oxford. Foi professor de história nas universidades de Harvard e Princeton, e recebeu numerosas honrarias internacionais, incluindo mais de 40 doutorados honorários do mundo inteiro. Nomeado o Presidente Ronald Reagan com aprovação unânime do Senado, foi o 13º bibliotecário do Congresso, permanecendo no cargo por 28 anos. Levou o tesouro do conhecimento da nação à era digital, colocando milhoes de livros, filmes e artefatos culturais nos acervos históricos. Faleceu no dia 20 de novembro de 2018, em Washington, com 89 anos.
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