A falácia socioconstrutivista: por que os alunos brasileiros deixaram de aprender a ler e escrever
Os dois grandes flagelos da educação brasileira, seja pública ou privada, são a indisciplina e a incapacidade de leitura e escrita dos alunos, que chegam aos anos finais do ensino fundamental sem as noções mais básicas do processo de alfabetização. Isso é resultado da maneira como foram alfabetizados, e de como o ensino da língua foi abordado pelos currículos do ensino fundamental. São seqüelas decorrentes da metodologia global socioconstrutivista e da abordagem sociointeracionista do ensino de língua portuguesa, ambas inteiramente contrárias à natureza neurobiológica do aprendizado da escrita e da compreensão leitora. Nesta obra, procuro trazer para a educação o que as ciências do cérebro, em especial a psicologia cognitiva e as neurociências da aprendizagem, têm descoberto sobre a natureza do aprendizado da leitura e da escrita, e esclarecer por que os alunos acabam chegando à universidade sem saber ler e escrever.
Sobre a autora
Kátia Simone Benedetti (1970–) nasceu e Itatiba, no interior de São Paulo. Licenciou-se em letras em 1993, especializou-se em psicopedagogia (1999) e é mestre em música pelo Instituto de Artes da UNESP (2009). É professora de língua portuguesa da rede municipal de ensino de Itatiba desde 2001. É autora também de “Dignidade ultrajada: ser professor do ensino público nos dias atuais” (2013) e de “Eu, professora e Burnout: como o sistema público de ensino adoece professores dedicados e prejudica alunos interessados” (2016).
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