Manuel Bandeira é reconhecido como um dos mais importantes poetas nacionais. Sua posição na poesia brasileira é das mais valorosas e contributivas. Foi um dos pioneiros do Modernismo e o principal introdutor do movimento no país. Em Ensaios literários, conhecemos um Bandeira estudioso, crítico e analítico das obras de muitos poetas e diferentes vertentes da poesia brasileira.
Este livro, inédito em edição exclusiva (publicado anteriormente somente em uma edição de obra completa do autor), reúne boa parte do que Manuel bandeira escreveu sobre poetas e prosadores. Profundo analista da criação literária, sobretudo das técnicas que envolvem particularmente a criação poética, o ensaísta fora do comum que foi Manuel Bandeira é aqui acompanhado de perto pelo grande poeta, que conhece os caminhos de seus colegas de ofício. São análises incomuns realizadas sobre a poesia de Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa. Gonçalves Dias, Castro Alves, Mário de Andrade, Cecília Meireles, Jorge de Lima, Augusto Meyer, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e tantos outros nomes fundamentais. Um passeio ao fascinante mundo da literatura brasileira e seus principais autores.
Ao final da obra, você também encontra a cronologia completa do poeta e o índice onomástico com os nomes de todos os poetas estudados e analisados por Bandeira.
Sobre o autor
Nascido no Recife em 19 de abril de 1886, Manuel Bandeira é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa, tendo se destacado também como cronista, professor, tradutor, ensaísta, crítico de literatura e de artes plásticas. Estreou em 1917, com A Cinza das Horas, que foi seguido por dezenas de outros livros essenciais da poesia brasileira, como Libertinagem, Estrela da Manhã e Estrela da Tarde.
Bandeira residiu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro. Amigo de vários dos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, principalmente de Mário de Andrade e Ribeiro Couto, manteve uma volumosa troca de correspondências, como se nota em seu livro Itinerário de Pasárgada.
Em 1940, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), instituição que atualmente preserva a sua biblioteca pessoal. Documentos como cartas e fotos encontram-se sob a guarda do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (AMLB). O poeta faleceu no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1968.
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