Como um psiquiatra altamente capacitado, Theodore Dalrymple pode narrar os efeitos perniciosos, para o entendimento de nossa moralidade, que foram gerados pelas teses da psicanálise, do behaviorismo, da cibernética, da psicologia evolutiva e das ciências neurais. Como um profundo conhecedor da alta cultura ocidental, ele pode demonstrar como a arte, em especial a literatura, antecipou – e com ainda mais clareza – os fenômenos humanos que viriam a ser descritos por aquelas disciplinas. E como um arguto observador, hábil principalmente em lidar com outros seres humanos, pode nos mostrar como o senso comum guarda frequentemente uma sabedoria equivalente ou superior à dos estudos cognitivos.
Sobre o autor
Anthony Daniels, o psiquiatra britânico que escreve com os pseudônimos Theodore Dalrymple, Edward Theberton e Thursday Msigwa, atuou profissionalmente em periferia de grandes cidades, prisões e países como o Zimbábue e a Tanzânia, além de outros do Leste Europeu e América Latina. A partir de sua experiência como médico e de sua clara inclinação conservadora, desponta como um crítico cultural e social implacável, avesso à celebrada noção de “Estado de bem-estar social”. É membro sênior do Manhattan Institute e colabora com veículos como The Times, The Salisbury Review, National Review, The Daily Telegraph, The Observer e The Spectator. Recebeu o Prêmio da Liberdade, em 2011, na Holanda.
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