Em “Tolos, fraudes e militantes”, Roger Scruton investiga o que se tornou a esquerda hoje e como a ideologia evoluiu ao longo do século XX, fazendo uma dissecação política devastadora de suas estratégias e seus objetivos. O grupo identificado como Nova Esquerda — composto de pensadores influentes como Jürgen Habermas, György Lukács e Jacques Derrida — apresentou um deslocamento tático no território do seu exercício de poder, desviando o foco da preocupação com a representação da classe trabalhadora para a proteção de mulheres, LGBTs e imigrantes. Com prosa elegante e afiada, Scruton pacientemente desmonta os argumentos da esquerda e, ao explicar as obras em termos usados pelos próprios formuladores, desnuda suas pretensões e suposições.
Sobre o autor
Roger Scruton é um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Foi por mais de vinte anos professor na Universidade de Londres e lecionou nos últimos anos de vida na Universidade de Buckingham. Foi um pensador extremamente ativo, já havendo, além das suas produções acadêmicas e participações na imprensa, escrito romances, composto óperas e gravado um documentário para a BBC chamado Por Que a Beleza Importa? Concentrou-se academicamente em filosofia da arte, compondo o conselho editorial do British Journal of Aesthetics. É autor de best-sellers em estética e em filosofia política e foi o fundador da revista de orientação conservadora The Salisbury Review. Durante a Guerra Fria, empenhou-se pessoalmente no estabelecimento de universidades e centros acadêmicos clandestinos em países da Europa Central que então pertenciam à URSS.
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