Em Brexit: origens e desafios, Roger Scruton aborda um dos eventos políticos mais turbulentos da história recente do Reino Unido e questiona como definir uma identidade britânica nos próximos anos.
Brexit: Origens e desafios é uma resposta à decisão tomada pela Grã-Bretanha, por meio de um referendo em 2016, de deixar a Comunidade Europeia. Estivesse o povo britânico certo ou errado ao votar como votou, Roger Scruton procura entender neste livro as origens históricas e culturais desta decisão, e ainda a maneira pela qual a soberania britânica deve ser concebida futuramente, a fim de unir os que desejavam sair e os que preferiam permanecer.
Precisará a Grã-Bretanha redefinir sua identidade? As diferentes compreensões de sua própria história influirão nessa resposta, bem como a forma como os países que a integram irão se relacionar com a globalização, por exemplo, ou com a migração em massa, a ascensão do Islã e o declínio da fé cristã. Aceitarão eles tais dinâmicas como inevitáveis ou resistirão a elas? E, neste caso, em que bases construirão tal resistência?
Brexit: Origens e desafios é leitura essencial para qualquer pessoa interessada no destino da ordem internacional tal qual a conhecemos. Ele discute o que ser britânico pode vir a significar no futuro, e como os efeitos do Brexit poderão influenciar na economia e na política mundiais.
Sobre o autor
Roger Scruton é um dos mais importantes filósofos da atualidade, membro da Royal Society of Literature e condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Foi por mais de vinte anos professor na Universidade de Londres e lecionou nos últimos anos de vida na Universidade de Buckingham. Foi um pensador extremamente ativo, já havendo, além das suas produções acadêmicas e participações na imprensa, escrito romances, composto óperas e gravado um documentário para a BBC chamado Por Que a Beleza Importa? Concentrou-se academicamente em filosofia da arte, compondo o conselho editorial do British Journal of Aesthetics. É autor de best-sellers em estética e em filosofia política e foi o fundador da revista de orientação conservadora The Salisbury Review. Durante a Guerra Fria, empenhou-se pessoalmente no estabelecimento de universidades e centros acadêmicos clandestinos em países da Europa Central que então pertenciam à URSS.
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