Quem quer ser escritor, seja de literatura, seja de textos teóricos, precisa de algo mais do que “macetes” de redação. Carlos Nougué, colaborador de importantes dicionários e premiado tradutor, tem concentrado esforços em reposicionar a Gramática como (em vez de uma disciplina com leis arbitrárias a serem decoradas) uma arte liberal, integrante da formação humana e de nosso ingresso na tradição clássica. Isso significa explicitar sua fundamentação lógica e, no mesmo ato, recuperar sua finalidade: garantir uma comunicação cuja eficácia sobreviva às contingências do tempo. Na Suma Gramatical, as bases teóricas desse reposicionamento foram expostas com detalhe. Em A Arte de Escrever Bem na Língua Portuguesa, a iniciativa se volta inteiramente a seu objetivo prático. Aqui são fornecidos meios para uma escrita que, justamente por se deter e não se apressar no exercício da Gramática, tem sucesso em uni-la a outras artes, como a Retórica; e em não a privar do que, para elas e para tudo, deve ser o fim – a Sabedoria.
Sobre o autor
Carlos Nougué é professor de Filosofia, de Tradução e de Língua Portuguesa. Tradutor de Filosofia, Teologia e Literatura (do francês, do latim, do espanhol e do inglês). Lexicógrafo. Ganhador do Prêmio Jabuti de Tradução/1993 e finalista do Prêmio Jabuti/2005 pela tradução de D. Quixote da Mancha, de Miguel de Cervantes (edição oficial do Quarto Centenário da edição princeps). Já traduziu autores como Cícero, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, G. K. Chesterton, Louis Lavelle, Xavier Zubiri. Atualmente dá cursos on-line de Gramática e de Filosofia Tomista.
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