Em “Prefácio ao Paraíso perdido”, C. S. Lewis demonstra sua experiência como professor de literatura ao analisar o poema épico “Paraíso Perdido”, um clássico da literatura inglesa escrito por John Milton que reconta a história da Queda da humanidade, da tentação de Satanás e da expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden. Nesse percurso, Lewis trabalha tanto os elementos temáticos como formais da obra de Milton, discutindo a forma épica e os clássicos do gênero – entre eles, a Ilíada , a Eneida e o poema medieval Beowolf.
Com clareza e precisão, o autor fornece respostas perspicazes que aprofundam nossa compreensão dessa forma literária e conferem significado ao poema de Milton, inspirando seus leitores a revisitá-lo. Por fim, Lewis nos lembra porque elementos como o ritual e o solene ocupavam – e merecem voltar a ocupar – um lugar sagrado na vida humana.
Sobre o autor
C. S. Lewis foi o célebre criador d’As Crônicas de Nárnia e apologista autor do clássico Cristianismo Puro e Simples foi também um importante acadêmico. Professor em Oxford e Cambridge, conhecia em profundidade a literatura inglesa medieval e renascentista. Foi grande amigo de J. R. R. Tolkien, autor d’O Senhor dos Anéis, e também se relacionou com T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield. Influenciou personalidades como a primeira-ministra do Reino Unido Margareth Thatcher e foi interpretado no cinema por Anthony Hopkins, no filme Shadowlands.
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