Em O livro negro do comunismo, Stéphane Courtois reúne sua pesquisa com as de outros pesquisadores renomados, entre eles Nicolas Werth e Jean-Louis Panné, e expõe a face sombria do comunismo.
“O livro negro do comunismo” não busca justificar ou encontrar causas para os atos cometidos sob a bandeira do comunismo. Tampouco pretende ser mais um capítulo na polêmica entre esquerda e direita, discutindo fundamentos ou teorias marxistas. Trata-se, sobretudo, de lançar luz a um saldo estarrecedor de mais de sete décadas de história de regimes comunistas: massacres em larga escala, deportações de populações inteiras para regiões sem a mínima condição de sobrevivência, fome e miséria que dizimaram milhões, enfim, a aniquilação de homens, mulheres, crianças, soldados, camponeses, religiosos, presos políticos e todos aqueles que, pelas mais diversas razões, se encontraram no caminho de implantação do que, paradoxalmente, nascera como promessa de redenção e esperança.
Em edição revisada e com capa nova, “O livro negro do comunismo” traz uma vasta e complexa pesquisa – os locais, as datas, os fatos, os carrascos, as vítimas contadas às dezenas de milhões na URSS e na China, e os milhões em pequenos países como a Coreia do Norte e o Camboja. Além disso, a obra é amparada por um encarte de 32 páginas com cerca de 80 imagens e por mapas que situam e oferecem ainda mais embasamento ao leitor.
Publicado originalmente na França, no momento em que a Revolução de Outubro de 1917 completava 80 anos, “O livro negro do comunismo” logo se tornou sucesso de livraria, com enorme repercussão, e deflagrou diversas polêmicas. Com mais de um milhão de exemplares vendidos no mundo e traduzido para mais de 25 idiomas, “O livro negro do comunismo” se consagrou e segue como uma obra referencial em estudos sobre o tema até os dias atuais, desempenhando um papel fundamental na compreensão das tragédias e complexidades do século XX.
Autores
O livro, editado por Stéphane Courtois, tem como autores os seguintes académicos e especialistas europeus:
Stéphane Courtois, director de pesquisas no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).
Nicolas Werth, pesquisador do Institut d’Histoire du Temps Présent (IHTP) em Paris.
Jean-Lous Panné, especialista em movimento comunista internacional.
Andrzej Paczkowski, director do Instituto de Estudos Políticos da Academia Polaca das Ciências e um membro da comissão arquivadora do Ministério Polaco dos Assuntos Internos.
Karel Bartošek (1930-2004), historiador checo e investigador no IHTP.
Jean-Lous Margolin, pesquisador da Universidade da Provença e do Instituto de Investigação do Sudeste Asiático.
Sylvain Boulougue, pesquisador associado do GEODE, Universidade de Paris X.
Pascal Fontaine, jornalista, especialista em América Latina.
Rémi Kauffer, especialista em história dos serviços secretos, terrorismo e operações clandestinas.
Pierre Rigoulet, pesquisador do Instituto de História Social.
Yves Santamaria, historiador.
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