Na desconcertante naturalidade com que questiona ideias feitas, Chesterton analisa os aparentes contrastes da mensagem cristã para mostrar que o contrassenso está nas paixões contraditórias da alma humana. A cada uma delas, depurando-as e clarificando-as, a fé oferece o lugar certo, integrando-as todas numa síntese que não é cor de rosa, um duvidoso meio-termo, mas a violência das virtudes opostas chamadas a conciliar-se na paisagem do destino eterno do homem. A Igreja surge assim como a domadora de tigres, como a condutora do leão e do cordeiro, que convivem sem se reduzirem um ao outro.
Sobre o autor
Gilbert Keith Chesterton foi um jornalista e escritor Inglês, nascido em Londres em 29 de Maio de 1874. Foi educado na escola de St. Paul e em seguida ingressou na Slade School of London para estudar artes. A sua família era Anglicana, mas em 1922 Chesterton se converteu ao Catolicismo por influência do escritor Hilaire Belloc com quem mantinha grande amizade.
Sua obra mais conhecida do público é Ortodoxia na qual faz uma apologia impressionante do Cristianismo contra linhas de pensamento modernistas como o cientificismo, o ateísmo, o reducionismo, o determinismo e o relativismo. A sua retórica chama a atenção pela clareza e precisão nos argumentos, sendo fonte de inspiração para muitos pensadores e autores Cristãos. Outro livro apologético de grande importância é Hereges.
Chesterton também ficou conhecido em sua época pelos debates com George Bernard Shaw, H. G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow, nos quais sua lógica de pensamento e bom humor conquistavam o público.
Faleceu em 14 de Junho de 1936, deixando todos os seus bens para a Igreja Católica.
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