Recolhidos das colunas de Chesterton no Daily News, os ensaios de A loucura e as letras são da mesma época e têm o mesmo tom daqueles de Tremendas trivialidades. Alguns temas presentes nos ensaios desta coletânea ― sanidade e loucura, tradição, religião ―, bem como certos conceitos ― a Doutrina da Alegria Condicional, a Democracia dos Mortos, o homem comum ―, aparecem novamente em Ortodoxia, onde são desenvolvidos. Com sua simplicidade e seu humor característicos, o grande apóstolo do senso comum traz aqui suas ideias sobre teatro, sonho, mortes, cães, riso, heróis e Shakespeare.
Sobre o autor
Gilbert Keith Chesterton foi um jornalista e escritor Inglês, nascido em Londres em 29 de Maio de 1874. Foi educado na escola de St. Paul e em seguida ingressou na Slade School of London para estudar artes. A sua família era Anglicana, mas em 1922 Chesterton se converteu ao Catolicismo por influência do escritor Hilaire Belloc com quem mantinha grande amizade.
Sua obra mais conhecida do público é Ortodoxia na qual faz uma apologia impressionante do Cristianismo contra linhas de pensamento modernistas como o cientificismo, o ateísmo, o reducionismo, o determinismo e o relativismo. A sua retórica chama a atenção pela clareza e precisão nos argumentos, sendo fonte de inspiração para muitos pensadores e autores Cristãos. Outro livro apologético de grande importância é Hereges.
Chesterton também ficou conhecido em sua época pelos debates com George Bernard Shaw, H. G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow, nos quais sua lógica de pensamento e bom humor conquistavam o público.
Faleceu em 14 de Junho de 1936, deixando todos os seus bens para a Igreja Católica.
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