Um livro infantil divertidíssimo, contrastando a vocação doméstica e intimista do Toupeira com o espírito aventureiro do Rato, a sabedoria ajuizada do Texugo e as destrambelhadas aventuras do Sapo, rebelde, sem juízo, entusiasmadamente triunfante em sua irreverência. Pela força psicológica dos personagens que cria e a quem dá vida – ainda que sejam simples animaizinhos do campo ou habitantes das margens de um rio – Kenneth Grahame dá origem a um universo que nenhum leitor esquece. Em suas ações, se desenrola uma história de crescimento, de formação de um personagem (Toupeira), e essa narrativa é que nos carrega. O leitor acompanha emocionado o relato de uma situação com que toda criança sonha – e muito adulto também. Ou seja, vamos seguindo o processo em que o herói sai da segurança do lar para se lançar no mundo, e passa de um estágio de inexperiência e medo para uma fase mais madura, em que tem condições de dar conselhos e é capaz de liderar os outros.
Sobre o autor
Kenneth Grahame nasceu em 1859, filho de um advogado de Edimburgo, e foi educado na St. Edward’s School, em Oxford. Depois que deixou a escola, foi trabalhar no Banco da Inglaterra, onde chegou ao cargo de secretário, um dos postos mais altos do banco. As idéias para O vento nos salgueiros nasceram em 1904, quando Kenneth Grahame começou a inventar histórias para ninar seu filho Alastair, então com quatro anos. As histórias continuaram em cartas para seu filho, as quais relatam episódios da vida de um personagem, animal muito presunçoso mas amável, chamado Sapo. O vento nos salgueiros foi publicado em 1908. O livro foi a obra-prima de Kenneth Grahame, e sua imortal criação do Toupeira, do Ratinho, do Texugo e, claro, do incontrolável Sapo permanece como um dos favoritos para todas as idades.
Comentários
Nenhum Comentário Ainda