Quem busca na ficção aquilo que não tem, diz, sem precisar dizer ou sequer saber, que a vida tal como é não nos basta para saciar nossa sede de absoluto, fundamento da condição humana, e que ela deveria ser melhor. Inventamos ficções para podermos viver, de algum modo, as muitas vidas que queríamos ter, quando dispomos de uma só.
Sobre o autor
Jornalista, dramaturgo, ensaísta e crítico literário, Mario Vargas Llosa é um escritor consagrado internacionalmente. Nascido em Arequipa, no Peru, em 1936, ganhou notoriedade literária com a publicação do premiado romance A Cidade e os Cães (1961). Mudou para Paris nos anos 60, e lecionou em diversas universidades americanas e europeias, ao longo dos anos. Com uma vasta produção literária, que inclui peças teatrais, ensaios e memórias, Vargas Llosa publicou sobretudo romances, entre eles Conversa na Catedral, Pantaleão e as Visitadoras, Tia Júlia e o Escrevinhador, A Guerra do Fim do Mundo, Quem Matou Palomino Molero? e Cartas a um Jovem Escritor. Foi vencedor dos prestigiosos prêmios Cervantes, Príncipe de Astúrias, PEN/Nabokov e Grinzane Cavour. Numa incursão ao mundo da política, candidatou-se, em 1990, à presidência do Peru, perdendo a eleição para Alberto Fujimori. O autor vive entre Londres, Paris, Madrid e Lima.
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